O que posso contar, entre muitas outras coisas que te incluem, é que pensar em ti me deixa tão tranquila que dou comigo a achar que me dopei e que tens alguma substância que entra no meu sistema, que se mistura com o meu sangue e flui de forma tão natural que pareces estar em tudo o que sou e faço!
Posso sempre contar, mas não a muita gente, que me forneces toda a energia que move o meu corpo, e que a forma como me vês me deixa a acreditar que sou realmente assim e que valho a pena, pelo menos para ti.
Já te respiro, sei de cor cada pedaço de ti, consigo guardar a tua voz e ouvi-la, de cada vez que não te tenho, sempre que te afastas demasiado e me encolho, com um medo que ameaça crescer, se imaginar que não voltarás.
O que posso contar, sobretudo a ti, é que já importas demasiado, que és quem procurei muito antes de saber que precisava e que contigo não receio o que mudará, nem o que terá de ser ajustado, porque todos os momentos que nos couberem servirão para entendermos o que somos juntos e até onde poderemos ir.
Não te quero contar tudo, não de uma vez só, por isso vamo-nos contando, um ao outro, sempre que chegar a hora!
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