Será que o "bicho" que nos invade o coração e se infiltra sem antídoto conhecido é mesmo uma doença? Será que se propaga a velocidades distintas, assim seja mais frágil o portador? Será que podemos impedi-lo de se alojar no maior orgão que conhecemos, se soubermos ao que vem?
Já me estou a rir a bandas despregadas. CLARO que não, nem teria a menor graça se assim fosse. Deixemos entrar o dito cujo e ele que faça os buracos que entender, porque por eles acabará a passar o que não provoca danos e se aninha nas sensações boas que apenas proporciona o tal do amor. Amar é BOM e cura até as más línguas, porque uma vez amando, nada do que se diga importa. O amor é uma doença necessária, mas tem sintomas bem distintos. Para uns arrepia, movimenta, incentiva a que se saltem barreiras e se atravesse o gelo sem roupa adequada. Para outros, bem, para esses, os tais que nunca sabem porra nenhuma, nem quero ter bonecos que me expliquem o que lhes provoca.
Já amaste hoje? Não? Porquê?
O que fizeste de realmente produtivo que conte mais, a longo prazo, do que amar quem te ama de volta? Até que ensino umas quantas coisas, está no meu ADN fazê-lo, mas a sentir da forma certa, passando o que não se aprende se continuarmos fechados a nós mesmos, aí vou dizer como os italianos, non me frega nienta (podem usar o google tradutor).
Será o amor uma doença? Se fosse já tinha visto morrer uns quantos, por falta de defesas e resistência emocional, mas esses são os que não morrem nem que os matem, por isso, a resposta continua a ser não, o amor não é uma doença e será a salvação dos que ainda não estiverem definitivamente perdidos...
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