Nunca, mas nunca mesmo, tenho coragem de espalhar a minha felicidade quando os outros estão infelizes. Não exibo os meus sucessos, levantando-os como troféus, se perceber que apenas contribuirei para mais tristeza e desânimo. Gosto de partilhar alegrias, de ser generosa com quem sofre, mas não permito que se debatam, demasiado tempo com a dor. Eu estarei, sempre que possível, de sorriso em riste, mesmo que por vezes a chorar por dentro, com as palavras certas e a mostrar-lhes o lado menos cinzento das suas vidas, porque ele exista, no matter what!
Sou sensível com os meus amigos, porque os respeito e porque quero o melhor para as suas vidas. Sou sensível às suas mazelas emocionais, porque nos vamos conhecendo, umas às outras, (às especiais) tanto quanto a nós mesmas. Sou sensível porque preciso que sintam, em todos os seus momentos, que me preocupo genuinamente com cada uma. Sou sensível, porque procuro o mesmo nível de sensibilidade para comigo.
Já cheguei a segurar novidades, semanas a fio, boas notícias e conquistas, até que estivessem preparadas para saber de mim. Nada terá o mesmo sabor quando não conseguirmos que o outro ria do mesmo prazer e se alegre da mesma alegria. Com o tempo, alguns de nós, aprendemos a ser para ter, a dar mais do que recebemos, esperando que, eventualmente, também se vão lembrando de nós, cuidando-nos o suficiente para nos mantermos a partilhar o que importa.
Gosto e admiro as pessoas sensíveis e sensatas, as que sabem o que dizer para não nos ferir e as que nos vão lendo a alma, a voz, e os olhares. A essas esforço-me para nunca perder!
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