Tanto cepticismo instalado. Tanto descrédito e medo de assumir o que todos sabemos ser necessário e importante. Tantas mágoas acumuladas e tantos olhares de soslaio...
Ninguém quer permanecer sem amor, mas ninguém parece querer que se aproprie da vontade, das escolhas ou das rotinas. Vamos caminhando cada vez mais sozinhos, mas cheios de vontade de encontrar quem partilhe cada passo. Não existirão coincidências e todos os que nos surgem, seja durante um dia frio e ventoso, como o de hoje, ou durante uma noite cinzenta e sem qualquer luar, virão porque estaríamos a precisar que o fizessem. Ninguém quer oferecer, de bandeja, a vontade própria e a aparente segurança, mas na verdade sem amor não há vontade que faça sentido e nem sequer as palavras, aquelas que alguns usam como respiram, chegam no formato certo.
Amor, isso é o quê?
Felizmente que sei o que é, já o tive. Já o senti e mudei TUDO, pelo efeito que me implantou. Por amor escrevo, rio, danço e até choro. Por amor, na intensidade que ponho em tudo o que sou e faço, mudo de lugar, de religião e até do mundo como o conheço. Por amor sou melhor, mais interessante e bem mais bonita.
Sei o que é amor e como se ama, mesmo, incondicionalmente, dando sem esperar nada, mas querendo tudo. Sei bem o que é o amor e agradeço, diariamente aos poucos que mo conseguiram fazer-me saborear. Sei o que é o amor e até posso dar umas lições, porque amar, este, aquele, a ti e sobretudo a mim é o que me mantém determinada!
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