18.1.18

Contigo ao acordar posso ser eu...

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Como irão ser as nossas manhãs, os cuidados e os carinhos para começarmos dias, longos, trabalhosos e por vezes até arrastados, mas muito determinados e sentidos? Como poderá ser o amor feito com a pessoa que nos escolheu e que reconhecemos, em contas a prestar, apenas a cada um? Como será, e tanto que já penso nisso, usarmos os nossos minutos, horas e vidas, para irmos mudando a nossa e a do outro?

Contigo ao acordar, podendo olhar-te, oferecendo o sorriso que não pareço consigo abandonar, tocando-te e sentindo que me pertences, mesmo, colando o corpo que anseia pelo teu e movendo-me para te sentir mover. Contigo ao acordar, para me dizeres o que preciso de ouvir. Contigo ao acordar, como já deveria ter sido, a saber por quem acordo e o que deve ser feito.

O que ainda nos falta e o que nunca tivemos, vai chegar, e o tempo que o tempo nos irá oferecer será o bastante para que sejamos, eu e tu, o que estaria talvez escrito em algum lugar, não me importa onde, porque chegaste e eu finalmente soube quem eras.

Hoje, para mim e certamente que para ti, os receios e as dúvidas que os assolam fazem-nos apenas encolher os ombros, porque percebemos que existem outras batalhas para travar, sempre existirão, mas nós estamos juntos, sem qualquer receio de sermos dois, cada um. Nós sentimos que a nossa luta é apenas para integrarmos tudo o resto, no amor que nos une e do qual bebemos, porque tudo deverá ter um lugar próprio, mas seremos nós a determiná-lo.

Contigo ao acordar, eu serei sempre a mulher que acreditaste ter visto!

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