Ninguém é igual, não a ti e não que o esperasse, talvez alguém melhor para que o pudesse aceitar, mas a verdade é que não consigo ver ninguém como te vejo, não consigo voltar a sentir o que apenas tu me passas, ou talvez simplesmente não o queira!
Não me basta que me queiram, não aceito que me consigam ver, ou que me imaginem nos seus futuros, porque eu não estou a planear nada, quero apenas conseguir ir indo, devagar, nos meus caminhos, pedindo que me deixem sossegada. Ok, eu sei que não quero acabar sozinha, que nem sequer fui feita para não ter com quem me partilhar, mas prevejo um enorme trabalho que quem me quiser mudar, ou tão-somente, chamar-me à atenção.
Dá trabalho planear a vida, conseguir olhá-la bem de perto com quem nos irá acompanhar. Tanto trabalho, que começar de novo me arrepia e pensar em ter outro toque dá-me vontade de desatar a correr, sem nunca olhar para trás...
Tive que me rir, com a observação de alguém que se consumiu pelo meu desinteresse - Porra mulher, tens uma forma de falar que até gela a alma. - Não me ri por maldade, mas porque já o tinha dito antes. Já tinha explicado que não consigo ver ninguém, não como cada um deseja e merece ser visto. Explico, sem reservas, que deixou de me apetecer, que só quero ser deixada em paz, que estou noutra onda, bem mais turbulenta, mas que não inclui relacionamentos. Estou afastada e tenho escrito na "porta", NÃO IMPORTUNAR.
Vamos ver quanto tempo durará este amargo de boca e quem terá talento para me fazer levantar da cadeira. Até lá, não respirem demasiado alto, nem para cima de mim por favor, porque me incomodam!
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