Não queiras acreditar que te bastará quereres, para seres. Para seres tu, a pessoa que se acerta na vida de alguém, porque quando não somos nós, nada funciona!
Porque é que num minuto estamos em total sintonia, e num outro imediatamente a seguir, já nada bate certo ou faz sentido? O que é que vemos antes, ou não conseguimos ver de todo? O que muda em nós, se é que algo muda eventualmente, para que erremos tanto? Não serão erros, mas sim ondas energéticas que se cruzam na mesma frequência, mas e porque todos teremos a nossa, quando ela muda, colide e afasta-nos.
Quando não somos nós, nada funciona. Nem que exista amor a baldes. Nem que consigamos mover o Universo. A pessoa certa existe, algures e por isso queremos e merecemos encontrá-la. Não sermos nós, significa que não dançamos as mesmas músicas. Não temos o mesmo acordar e adormecemos a horas distintas. Não sermos nós, impede-nos de sentir a pele arrepiar-se e as borboletas na barriga. Não sermos nós, faz-nos desistir rapidamente e sem qualquer dor demasiado incómoda. Não sermos nós é apenas isso, não somos quem o outro reconhece e não reconhecemos quem chegou.
O amor não é unilateral e não podemos simplesmente sentar-nos, à espera, porque se não chegar logo, se não nos abanar as estruturas e se não nos fizer correr, até em piso irregular, nada, nem ninguém, terá forma de o activar.
Não sermos nós é tão somente uma inevitabilidade, não a morte do que temos, porque alguém, algures, irá reconhecer-nos...
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