4.1.18

Tempos que nos matam qualquer tempo!


Não teremos forma de nos encaixarmos, se o tempo que nos dispensarmos não for o que nos faz falta. Teremos, quase sempre, tempos que nos matam qualquer tempo de qualidade, pessoas que nos retiram alguma vida, sugando o ar de que necessitamos, provando-nos que não adianta, não faz sentido, nem vale a pena que lhe devotemos qualquer segundo. Teremos, em todas as fases da nossa vida, quem não saiba muito bem o que faz por aqui e assim nos inunde de momentos que deveríamos empurrar para longe de nós. Teremos, por vezes quem nos recorde do que tanto tentámos esquecer, mas é por elas e com elas que acabamos a mudar-nos para melhor.

Aprender a dizer não. Aprender o valor dos momentos que nos acrescentam. Aprender que da nossa importância sabemos nós, permite que mudemos o curso do tempo, e acabemos a incluir nele quem deve permanecer. Sermos quem imaginámos, olhando-nos por dentro, fará com que todos os outros entendam qual o percurso que planeamos seguir. Não perder, nem 1 segundo que seja, com os olhares dispersos daqueles que nada nos acrescentam, é tudo o que me vejo a conseguir agora.

Os tempos que matam o tempo que só a mim pertence, estão a começar a rarear, porque estou a reaprender algumas das regras que me atrevi a deixar esquecer. Já sei que terei que ser eu a coordenar o que me importa e que à minha maneira, só eu mesmo. Os outros terão a importância que lhes atribuir, e o que considerar prioritário, vai sê-lo. Isso é mais do que ponto assente!

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