5.1.18

Será que ainda complicamos demasiado?

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Nas relações quase tudo chega de forma sobrevalorizada. Tendemos a fazer demasiadas perguntas, ou menos que as supostas e de cujas respostas desataríamos a correr que nem desalmadas, se ao menos as tivéssemos feito na hora e local certo. O equilíbrio e a capacidade de dosear a nossa necessidade de saber do outro é a base de tudo, e só assim podemos parar de o fantasiar. Podemos até não desistir, não nas primeiras dificuldades, mas a verdade é que deveremos ser capazes de perceber quando parar quando já não houver remédio, quando já tiver morrido muito antes de começar a  "cheirar" mal. É duro, custa parar, dizer BASTA, pelo menos para a grande maioria de nós, mas se não der e se os ajustes não forem possíveis nem reais, então nunca funcionará.

- Digam lá que não pareço uma entendida no assunto?

Sei algumas coisitas, porque sei o que não quero e o que nunca vou permitir. Sei que me colocarei sempre em primeiro lugar, cuidando de estar bem e feliz, para que o outro possa beneficiar de mim de forma mais completa. Sei que não me contento com pouco, já não e que preciso de estar em sintonia com quem escolhi, ou eventualmente me terá escolhido primeiro. Sei que atingi o pico da maturidade emocional e por consequência, não quero por perto gente pequena.

Será que ainda complicamos demasiado?

Eu complico cada vez menos, mas não significa que esteja a baixar a fasquia, isso é que nem pensar, o que quero é simplesmente poder incluir o outro, deixá-lo entrar e sentir-se bem na minha vida, porque acabaremos a ganhar os dois. Simples!

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