Depois dos medos e das dúvidas, chegam as certezas!
Depois de tanto duvidar, de sentir aquele frio na barriga e de achar que te poderia perder, irremediavelmente, acho que me sosseguei e a ti também. Os começos são sempre atribulados, sobretudo para quem não tem toque, nem olhares e para quem não percebe como chegou,
E porque foi que chegámos?
Já sei que vais dizer que me procuraste, mas quem sabe eu também não queria ser encontrada... Não duvido de mim, não tenho receio de ti, nem do que dizes sentir. Não estranho que me tenhas mantido em ti e que reencontrares-me fosse o óbvio, não importa por quantos anos e olha que foram muitos.
Algumas coisas terão que ser vividas, mesmo que pela ordem inversa, ou pela que achamos ser a menos certa. Algumas pessoas farão parte de nós e voltarão, uma e outra vez, mesmo que as tenhamos perdido. Algumas verdades apenas serão descobertas muito mais tarde, mas quando acontecerem, tudo se encaixará como se nunca tivesse sido de outra forma.
Depois dos medos e das dúvidas, por vezes também chegam os desgastes, sobretudo quando usamos a abusamos das palavras, das perguntas e da falta delas. Recomeçar, ou começar com alguém novo não vem com nada pré definido, mesmo que já tenha muita vida colada. Perceber e saber quem somos, para um e para o outro, obriga a movimentações que nem todos conseguem, por isso muitos desistem e poucos resistem. Mas depois dos medos, podem muito bem chegar as certezas!
Sem comentários:
Enviar um comentário