Fomos falando, de nós, das nossas carências e acabámos a perceber que já há muito não tínhamos ninguém e que o sexo, ou falta dele, nos estava a enlouquecer a ambos.
Convidaste-me diversas vezes, salientando sempre que seria apenas e só corpo, mas eu fui recusando e ainda o fiz uma e outra vez, até que finalmente cedi. Não foi tão estranho quanto esperava, o teu toque e os teus beijos não me inibiram ou afastaram. Gostei de me sentir abraçada, já estava há tanto tempo sem contacto físico... Levaste-me ao colo até ao quarto, suspeito que foi para me impedires de recuar, deitada na cama fechei os olhos enquanto me despiste, foste meigo, sabias exactamente o que fazer para não me assustares. Nas nossas conversas já tinhas prometido que a acontecer, tomarias as rédeas e me levarias ao céu. Cumpriste e conseguiste que não me arrependesse, mesmo quando achei que não deveria estar ali e que o teu espaço não me incluía. Abstraí-me, entreguei-me e voltei a ser mulher, uma e outra e outra vez...
Não sei se vamos repetir, ou nos iremos usar mais vezes, mas correu bem e serviu para me provar errada. Não tem que ser sempre emocional, amoroso, não tem que ser sempre um casal a sério, o corpo também concorda e agradece!
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