Mas não é que te amo mesmo? É verdade, quem diria!
Quem é que sabe, ou se lembra, do que é acordar com um "amo-te"? Existe lá alguma coisa melhor, nem exercício físico, nem um bom pequeno-almoço ou sequer uns sapatos Louboutin, nada se compara a um sentimento partilhado, mas vivido, porque o que se sente deve ser dito e repetido todos os dias da nossa vida, até que duvidar deixe de ser possível.
Gosto da forma como me vês, e me incentivas, reparando em todos os meus detalhes, por mais pequenos e acentuando o que nem sabia que existia. Gosto deste teu gostar novo, cheio de uma energia que contagia até os mortos de espírito. Gosto da sensação de renovação, de recomeço, o mesmo que nos chega com o início de um novo ano. Gosto de perceber de que forma consegui começar a gostar de ti, não, vou corrigir, gostar não é nada, até porque eu gosto de gelados, mas passo bem sem eles, AMAR, assim está melhor, deixando-me simplesmente ir.
É verdade, porque está provado e registado, que um novo amor limpa o anterior de forma tão definitiva, que nada para trás, mesmo nada, jamais terá a importância que lhe atribuíamos. É verdade que se nos dermos a chance, conseguiremos sobreviver ao caos e à desordem, arrumando-nos de forma a sermos e a termos o que sempre achámos importante. É mesmo verdade que a nossa metade existe e que só temos que estar atentos para o não deixar passar.
Vamos lá a amar-nos, usufruindo não apenas do fim-de-semana, mas da vida, porque é esta que temos e não adianta querer passá-la ao lado!
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