Dizias que estavas louco por mim e que me adoravas. Não te cansavas de repetir que era a única e que nunca terias um amor que se pudesse comparar ao nosso. Ouvi-te sussurrar e gritar tudo o que uma mulher gostaria de ouvir, mas a realidade foi diferente e já não estás no nosso agora, desististe de nós e o que tanto parecia ser, parou...
Depois de mim a quem será que vais repetir todas as promessas, as mesmas que aprendi a ouvir, acreditando em cada uma?
Vamos sempre ter os que planeiam sem executar, decidindo sem reflectir ou entender. Há quem nunca seja capaz de manter o que até escolheu e recebeu, talvez porque não saiba como, ou entenda que pode continuar, indefinidamente, sem ter que prestar contas. Não sei como classificar estes espécimens, provavelmente não me cabe fazê-lo, mas não consigo impedir-me de sofrer por ter acreditado, cegamente, no que não teria forma de acontecer.
Depois de mim quem é que passará pelos teus abraços ansiosos, mesmo que pouco sinceros? Depois de mim quem terá o que senti e me soube a real, como o sou até quando já não sou amada? Depois de mim quem é que te saberá amar?
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