Onde te escondes quando tudo o resto se abriu demasiado, e te roubou cada momento, os mesmos que te desnudam e impedem de ser outra qualquer?
Precisamos de ter quem nos proteja do que aparentemente nos magoa. Precisamos de precisar de tudo e de todos, mas queremos, certamente que a maioria de nós, encontrar modelos que nos deixem no comando do que teremos que comandar.
Já me restam poucos espaços nos quais me mantenha apenas eu. Já não encontro, quase nunca, minutos, ou sequer segundos nos quais possa simplesmente desabar, fraquejar e deixar-me ir. Já não me reconheço quando conheço, mesmo, e por dentro, os que até me são próximos. Já não choro como antes, até porque se o fizesse, certamente não conseguiria parar. Já não me escondo, não adiantaria e só serviria para que me procurassem.
Não sei de ti. Não encontro explicações para o que falhas explicar, mas não me esforço por entender, já não. Não me escondo de ti, não quero nem preciso, porque não és tu, deixaste de ser!
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