Nós somos o que pensamos e por norma pensamos a uma velocidade estonteante, colocando personagens em verdadeiros filmes que produzimos, realizamos e nos quais somos as estrelas, para o bem e para o mal. Nós somos o que pensamos, de cada vez que pensamos que não seremos capazes, não teremos forma de chegar ao outro, ou pior ainda, que não serviremos.
As nossas barreiras mentais, aquelas que deixamos ampliar até não termos mais forma de nos controlarmos, refreiam-nos e impedem-nos de vermos a realidade como ela é!
Estarmos em dois, sendo mesmo dois, força-nos a juntar tudo o que o outro representa para nós, não nos demovendo de entender o que representamos para quem passou a ser a nossa parte mais importante. Sermos dois "obriga" a que passemos a procurar cada vírgula, todos os sons e sensações que deixarão o outro tão completo quanto passaremos a ser. Sermos dois transforma-se numa montanha russa constante, da qual precisamos desesperadamente de descer, mas que não arriscamos desacelerar com receio de perder a viagem.
As barreiras mentais são alertas do nosso sistema de defesa pessoal, mas nem sempre estão certos, muitas vezes, grande parte delas, são apenas medos ampliados e desenfreados, medo sobretudo de estarmos errados e de precisarmos de recomeçar outra vez...
Sem comentários:
Enviar um comentário