O que é que te chega quando te afastas da emoção? O que pediste, certinho e direitinho, sobretudo discernimento, uma visão mais ampla e menos estupidez natural. Assim mesmo, curto e grosso.
Somos, obviamente, seres pensantes e envoltos em emoções e para falar a verdade estamos a cada dia menos preocupados com os outros, mas usamos toda a emoção que nos sobra da pior forma, pensando o impensável e vendo o que não existe.
Quando te afastas o bastante da emoção e permites que a razão venha contrabalançar os pratos, antecipas o que deve ser dito e feito, sem dramas desnecessários. Falas quando é suposto fazeres-te ouvir e calas-te quando mais nada deve ser dito. Foges do que não te serve e magoa, ou aguentas de forma estóica cada revés, sabendo que o resultado final beneficiará todos os envolvidos.
Não deixes que tudo se quebre, de forma irreversível. Decide de forma determinada e impõe o que apenas fará sentido se carregar o sabor certo. Não adies. Não olhes para o lado. Não sorrias se sentes vontade de chorar e não carregues mais do que o teu corpo permite. Não queiras ser para lá de humana, porque arriscas desumanizar-te para sempre.
Quando te afastas da emoção e acertas cada ponteiro, as horas passam a passar sem percalços de maior, sendo apenas um dos meios de ditar o tempo, porque o que importa em cada uma terá que ser determinado por ti!
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