- O que andas a fazer afinal, porque insistes no que não tem como chegar até a ti, e em quem não sabe como te tocar? Amar tem momentos próprios e prazo de validade. A entrega tem momentos e se não os apanhamos, se não os apanhaste já, esfumam-se.
- O que ando a fazer? O que esperava? Não ter que explicar quem sou, nem como sou, sobretudo a quem importa. Esperava não precisar de colocar legendas para os filmes que víssemos em conjunto e conseguir estar todo o meu tempo e percurso com quem me pudesse tocar.. Esperava e queria, como quero até hoje, que soubesse o preço e o valor do que lhe dou, as horas em que acordada tento recuperar-me, sobreviver, sair e acabar com vida.
Como é que nos conseguimos lavar com lágrimas? Procurar e esperar pelo que não teremos, sabendo que terá custos, que nos matará por pedaços e em bocados de um tempo que poderemos nunca mais conseguir recuperar? Mas pronto, aceito, rendo-me, pouso as armas, deito-me para adormecer e para poder continuar. Se não sabes ainda, não o saberás mais, já não!
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