O teu nada pode bem ser o meu tudo, por isso não podes, nem deves, desvalorizar o que sinto, porque poderás estar a deixar passar em branco o que para mim será, mesmo, importante. Não podes apelidar de nada, o que não entendes, perdendo o significado de quem deveria significar muito para ti. Não podes apenas olhar para o que te faz feliz e completa, se do teu lado não estiver quem se encaixe e sinta o que sentes tu.
Os dias correm bem mais acelerados quando temos a pessoa que reconhecemos, porque precisamos de saber de tudo, com a devida velocidade, para que não se percam os momentos que nos poderão manter, ao invés de desistir. O tempo e apenas ele, nos dará a face de quem entrou na vida que não queríamos continuar a levar da mesma forma, mudando-lhe o formato e ajustando-o para que caibam dois.
O teu nada por vezes assusta-me e deixa-me na insegurança que sempre sentirão os que ainda sabem pouco. O teu nada resulta num tudo que nos faz repelir quem precisamos de manter. O teu nada não é certamente o meu, porque sem ti sou tão pouco que nem faz sentido referi-lo. O teu nada só passará a ser o meu, de forma tranquila, quando formos ambos tão tudo, que nenhum nada nos consiga magoar.
Borboleta pousando sobre ela...
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