As decisões que parecem mudar tudo à nossa volta, nunca serão fáceis. Decidir quando o que nos apetecia era deitar e dormir, deixando para amanhã, é o que "mata" muita gente e as impede de prosseguirem.
Decidir que se estamos mal devemos mudar. Decidir que se parámos de amar devemos deixar ir. Decidir que se encontrámos quem nos pode dar o que tanto esperámos, deveremos mantê-lo. Decidir que somos nós os mais importantes, para que o entenda o outro, conferindo-nos poderes. Decidir o que dizer, quando nada parece resultar. Decidir da importância dos que importam para nós, leva tempo, mas deve ser feito.
Quando se decide quem deverá ficar, todos os processos que se seguirão, chegarão de forma automática. Quem irrompe por nós dentro e nos recorda o que até já teríamos esquecido, deve ser mantido, cuidado e amado, sem que arrisquemos desistir à primeira. Tanto que há para fazer quando deixamos de ser apenas nós. Tanto que passamos a ter que ver, com verdadeiro cuidado, para nunca ferir ou deixar mais frágil quem nos dá tanta segurança, que queremos gritar-lhe o nome a cada segundo. Tanto que te quero dar ainda. Tanto que me fazes, mesmo quando deixas para trás o que preciso de ti.
Decidir que eras tu, foi o processo mais complicado, porque perceber que afinal até preciso de mais, de alguém, de colo e de mais carinho, recordou-me da minha humanidade. Decidir que não posso magoar-te, em nenhuma circunstância, deixa-me mais alerta e capaz de resolver o que terá sempre solução quando amamos.
Tanto que decido a cada dia, mas decidir por nós, pelos dois e por todos os que precisam de nós, deixa-me mais mulher, mais capaz e mais preparada. Tanto que preciso de ti em cada segundo de todos os minutos que vejo correr, por vezes tão devagar, que até o respirar se tornou mais consciente.
Decidir é isto, viver e acatar com tudo o que se seguir, depois do começo e de cada recomeço!
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