Nunca consegui entender a dualidade nos comportamentos e atitudes no que diz respeito à educação das mulheres. Somos, aparentemente, o sexo fraco e devemos respeitar, cuidar e fazer acontecer tudo na vida da nossa família. Devemos cuidar de nós e passar um polimento irrepreensível. Temos por obrigação saber tudo do lar, da economia familiar, da educação dos filhos e das perspectivas de crescimento emocional de todos. Ufa que já estou cansada!
Agora vamos voltar ao princípio da coisa, parou tudo, mas afinal é ou não suposto que nos mantenhamos longe do topo da cadeia alimentar? É que se é para ser fraca, eu sou, mas não me peçam depois atitudes de forte com a determinação dos machos, se a têm realmente. Assim não somos nem carne nem peixe e depois, tal como o tem demonstrado a vida, fogem de nós a 7 pés. Porque somos fortes. Porque sabemos de tudo. Porque cuidamos de todos e porque ainda nos mantemos bonitas e arejadas. Prontus, ser homem passou mesmo a ser difícil, eu até que entendo.
As mulheres fortes estão a sê-lo cada dia mais, porque a força vem com a necessidade de fazer acontecer tudo. Se estamos sozinhas e agora somos mesmo muitas, há um mundo inteiro a acontecer à nossa volta e não havendo a quem recorrer, corremos nós o mais que pudermos e soubermos, para que nada falte. As mulheres fortes carregam tantas certezas quanto dúvidas, mas podem duvidar cada vez menos e por isso assustam os que parecem querer tê-las por perto. As mulheres fortes também terão fraquezas, mas dessas ninguém parece querer saber. Façam-se modelos novos e que venham com formação intensiva, de contrário acabaremos como estamos, sozinhas e a mantermos as fundações firmes para quem de nós depende. As mulheres fortes dificilmente encontram homens fortes, porque a evolução parece estar a dar-se ao contrário para ambos os sexos, mas a cada nova etapa antecipa-se ainda mais força e com ela ainda mais solidão amorosa...
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