Comecei por ser e ainda não sou o suficiente, mas desde que me reconheço, o ser passou ao fazer. Quero fazer mais, melhor e de forma mais célere, mas sem apressar o que tem o seu ritmo. Já sei quem sou e o que faço para continuar, mas quero ter e ainda me falta muito.
Ser permite-me fazer o que amo, tendo muito mais paz e discernimento. Ser quem faz sentido, impede-me de fazer o que não me identifica ou melhora. Ser por norma leva muito tempo, para alguns toda uma vida, mas ser é o que ainda faz sentido e nos carrega com o que nos impede de desistir para poder construir, ou reconstruir.
Fazer já faço, à minha maneira e ao meu ritmo. Fazendo forço-me a continuar pelos caminhos, mesmo que os mais duros e longos. Mas fazer bem feito continua a ser possível porque já sou. Sou sobretudo a minha mentora, coach, impulsionadora e motivadora. Só fazendo esbarro no que já sou. Só sendo consigo fazer o que me levará a ter.
Ter e não apenas coisas, faz-me sentir bem comigo mesmo. Quando tenho percebo o percurso e sinto que tenho o que construí. Ter para permanecer e continuar. Ter para que o ser não seja defraudado. Ter porque é o fim, o limite e o foco. Tenho porque sei o que fiz do que sou!
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