O que me resta fazer do resto da minha vida sem ti parece ser muito pouco, e foi tanto o que planeámos...
Tinhamo-nos prometido mais lugares comuns e menos distâncias impostas. Tinhamo-nos visto a fazer o que antes adiáramos, por falta de tempo, por já não nos lembrarmos do sabor das coisas que sabem bem e por nos faltar vontade de ter vontade de alguém.
O melhor de mim não existia sem ti. Os sonhos apenas começavam se estivesses em cada um e terminá-los deixava-me vazia e sem foco. Os dias arrastavam-se enquanto não te ouvisse, mas ouvir-te nunca me bastava.
Não sei o que poderá restar de quem já não parecia ser o suficiente, até que finalmente chegaste, apenas para partir outra vez, mas deve ser pouco, muito pouco, porque já não sinto nada.
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