Para transformarmos o nosso exterior, o que carregamos diariamente e os lugares para onde nos levamos, temos que nos transformar por dentro. Por vezes pensar fora da caixa é o que nos deixa com a sensação de pertença e arriscar será sempre o menor risco, porque parar, desistir e não empreender, é o que nos prende da forma errada ao mundo que não queremos chamar de nosso.
Quando e de cada vez que sinto que não estou a ter ou a dar o meu melhor, é porque não estou mesmo e o vazio instala-se, o bichinho do movimento começa a picar-me a cada segundo e a necessidade de fazer algo diferente para não ter os mesmos resultados, cola-se tanto, que arrancar a ideia seria destruir o hospedeiro.
Recuso as limitações do meu ADN ou biologia. Recuso a ideia de não ser um agente diferenciado e único. Recuso a infelicidade como um meio de entender a felicidade possível. Recuso a falta de optimismo inato, porque é ele que nos mantém saudáveis e permite uma vida mais longa. Recuso os pensamentos carregados de lixo tóxico, porque a minha leveza é o que me permitirá voar mais alto e muito mais longe.
Para darmos início à viagem que nos espera desde que nos conhecemos por gente, precisamos de já saber o bastante sobre cada posicionamento do único corpo que nos acompanhará e da única essência que nos distinguirá dos que não vêem quando olham, nem sequer ouvem o que sabiamente lhes gritam.
Para transformar o amanhã, terei que já ter começado hoje!
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