Já sei que és a razão pela qual me afirmei e passei a saber ler tudo o que carrego. Não precisei de muito mais do que amar-te para saber qual o poder do amor real, aquele que se cola a todas as células que se movimentam para que não me possa parar e siga, devagar, mas de forma determinada. És tu a razão pela qual já não me culpo nem magoo, porque preciso apenas de me lembrar de como era olhada e o que dizias esperar de mim. Não voltei a precisar de ouvir o quanto sou especial, porque passei a acreditar mesmo e acreditando posso ser e fazer tudo. És a razão pela qual me sosseguei o bastante para saber o que fazer depois de ti e já foi tanto o que conquistei, que acordo e adormeço a agradecer-te até pelo que não deixaste. Já sei como me vias e porque me achavas grande, é que afinal sou mesmo e tenho o mundo inteiro a redesenhar cada uma das linhas que comecei em pequenos rascunhos. Ainda não naveguei em oceanos contigo, mas o rio que correu enquanto nos amámos trouxe-me a este mar cujas ondas me levam ainda mais longe, mais perto do que sempre fui capaz de ver e sem ondas que me impeçam de me banhar na luz e até na escuridão. Já sei porque razão vieste e também já sei o que nos devíamos de outras vidas, por isso nos pagámos num amor veloz, mas tão intenso que me consegui lembrar de quem eras e porque te procurei tanto. Não te mantive aqui, porque ali, do outro lado de nós, continuarás à minha espera e eu voltarei a saber quem és.
20.9.20
Já sei porque soube quem eras...
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Sue Amado
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setembro 20, 2020
Já sei que és a razão pela qual me afirmei e passei a saber ler tudo o que carrego. Não precisei de muito mais do que amar-te para saber qual o poder do amor real, aquele que se cola a todas as células que se movimentam para que não me possa parar e siga, devagar, mas de forma determinada. És tu a razão pela qual já não me culpo nem magoo, porque preciso apenas de me lembrar de como era olhada e o que dizias esperar de mim. Não voltei a precisar de ouvir o quanto sou especial, porque passei a acreditar mesmo e acreditando posso ser e fazer tudo. És a razão pela qual me sosseguei o bastante para saber o que fazer depois de ti e já foi tanto o que conquistei, que acordo e adormeço a agradecer-te até pelo que não deixaste. Já sei como me vias e porque me achavas grande, é que afinal sou mesmo e tenho o mundo inteiro a redesenhar cada uma das linhas que comecei em pequenos rascunhos. Ainda não naveguei em oceanos contigo, mas o rio que correu enquanto nos amámos trouxe-me a este mar cujas ondas me levam ainda mais longe, mais perto do que sempre fui capaz de ver e sem ondas que me impeçam de me banhar na luz e até na escuridão. Já sei porque razão vieste e também já sei o que nos devíamos de outras vidas, por isso nos pagámos num amor veloz, mas tão intenso que me consegui lembrar de quem eras e porque te procurei tanto. Não te mantive aqui, porque ali, do outro lado de nós, continuarás à minha espera e eu voltarei a saber quem és.
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