Falamos muito sobre o alinhamento energético, mas não sendo de todo fácil, nem sequer percetível para muitos, tendemos a relegá-lo para segundo plano, quando na verdade tudo seria mais simples e possível se o fizéssemos da forma certa.
Sentirmo-nos por dentro da forma que teremos que ser por fora, passando aos outros o que poderão copiar e repetir, é um trabalho em progresso, um percurso nunca totalmente percorrido e um desejo que deveremos saber manter vivo. Estar alinhado foca-nos com o importante e afasta-nos do que não serve nem importa. Saber, exatamente, o que precisamos de ter, de ser e de dizer, diz mais de nós do que toda a treta com que nos entupiram o cérebro e na qual passámos a acreditar, duvidando de tudo o que se afaste milimetricamente, porque nos deixaria sem chão e inevitavelmente inseguros.
Falamos de mudanças reais para que tudo possa mudar ao nosso redor, mas ainda somos pouco ativos e conectados com o que sempre existiu por aqui, apenas tinha nomes diferentes, ditos e escritos em línguas que poucos dominavam. Falamos, cada vez mais, sobre o que deve estar ao alcance de todos, mas a democratização da felicidade não foi instituída e provavelmente nunca o será para os que não a buscam. Desenganem-se os que esperam por fórmulas mágicas, o conhecimento existe para ser usado por quem o procurar, os restantes serão apenas e só a personificação do "carneirismo" necessário. Falamos muito sobre a evolução da espécie para um bem maior, mas se nos recursarmos a busca dos recursos que até estão ao alcance de todos, acabaremos por alcançar muito pouco.
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