A forma como sentimos que algo aconteceu no passado, passa mais pela nossa percepção do que pelos eventos em si.
Sentirmo-nos bem no agora, não esperando por nada do futuro, liberta-nos de sentimentos que apenas serviriam de barreira à evolução. Deixar ir o que não tem que nos influenciar. Aceitar que as energias dos outros, nos passam informações que nem sempre são bem-vindas e que ao elevarmos as nossas emoções sincronizamo-las e é nelas que devemos prestar atenção.
As pessoas que estão infelizes ou zangadas com elas mesmas, zangam-se e infernizam os outros, porque se focam nas suas dores e não conseguem ver para além disso. As que estão bem consigo e que aprenderam a amar-se e a largar as frustrações, desejam o melhor aos outros e escolhem não viver no que as magoaria, arrastando um passado que apenas forçaria as fronteiras, limitando-as.
Não podemos viver em falta, querendo que o "muito" chegue no futuro para nos sentirmos BEM. Não devemos deixar de nos ligar ao nosso amor pelo futuro, agora, superando a sensação de que não somos dignos ou capazes de algo. Muitos meditam para atingir este estágio, outros mantêm-se apenas atentos a tudo o que têm, fornecendo ao corpo as emoções a que se agarrará e na qual funcionará sempre, sem falhas, nem maleitas.
A forma como escolhemos ser para nós enquanto o somos para os outros, diz muito do nosso processo evolutivo, emocional e espiritual. Felizmente que não é finito, porque o prazer que retiramos de cada novo degrau superado, deixa-nos tão elevados e resistentes, que o caminho inevitável só poderá ser o da felicidade.
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