Os programas primitivos condicionam-nos e forçam-nos a dizer e a fazer o que não devemos, sendo na maioria das vezes desagradáveis e controladores.
A necessidade de controlo sob o outro, deixa vir ao de cimo o lixo de que muitos são feitos e por isso mesmo derramam-no sob os mais distraídos. Vou-vos deixar alguns cenários habituais para que me entendam:
Cenário 1 - Então miúda, quando te casas? És tão bonita, os homens devem estar distraídos e olha que a vida boa é a de casada, vais perceber isso mais tarde.
Cenário 2 - Então miúda onde vais com tanta pressa?
- Vou para casa adiantar o jantar que o Pedro está quase a chegar.
- Pois é, a vida de casada é uma chatice, abusam de nós, ficamos sem tempo para nada...
Cenário 3 - Estás mais gordinha, olha que te fica bem, mas só não te deixes engordar mais, porque já estás no teu limite e acabas feia.
A necessidade de controlo, faz com que se tente opinar sobre tudo, achando que o que se sabe é que está certo. A pessoa que te disse que ficas melhor loura quando estás morena, é a mesma que te diz que ficas melhor morena quando estás loura. A nossa responsabilidade está em não ceder às pressões sociais, fazendo o contrário do que os outros entendem por certo e retirando-lhes o poder. Não temos que negar o nosso agora, distanciando-nos de nós, só para agradar aos outros. A vida também é sobre cedências e tolerância, mas apenas para com indivíduos conscientes e que nos tratam da melhor forma possível, não para quem for um controlador ambulante.
O único conselho que me apraz deixar, é o de mandarmos para as cucuias quem apenas sente necessidade de controlar para estar bem. De que forma é que a minha vida pode afectar, positiva ou negativamente o outro? O que acontece contigo se eu estiver mais magra ou mais gorda? Certamente que NADA. Então quem te dá o direito de me abordares com opiniões desagradáveis se nem sequer me pus a jeito?
Se me disserem o que não devem, garanto-vos que vão ouvir o que não querem, porque do meu presente e estado de alma, cuido eu!
0 Comentários