Pedras no caminho, vais ter sempre umas quantas e a frequência com que chegarão dependerá sempre da tua atitude. Podes escolher ser passivo, acusando o mundo e arredores por tudo, ou, podes tão simplesmente analisar, perceber e fazer escolhas diferentes. Se os cenários se mantiverem e se os resultados permanecerem iguais, então as atitudes estarão definitivamente a ser replicadas.
Não sou sempre focada, forte e optimista, também carrego programas emocionais que me deixam prisioneira de todo o lixo com que me inundaram, os que supostamente deveriam saber tudo e sobre os quais, na minha então "burrice" ou "inocência" acreditei carregarem maior evolução. Não sei sempre o que fazer num momento crucial, mas disponho-me, cada vez mais, a analisar o que me rodeia, analisando-me e procedendo a alterações de rota, agora o que não domino e contra o qual luto a cada segundo, é o tempo, o quando e o como. Para quem como eu gosta de controlar, escolher e separar, a maior lição está a ser a da calma e paciência. Sei o que quero, mas a dada altura da minha vida, muito lá para trás felizmente, percebi que apenas NÃO saber o que queria, por si só nunca bastaria, nem me levaria a lugares novos.
Pedras no caminho, não preciso de as afastar a todas, mas desejo ardentemente que diminuam em tamanho a cada acordar e que nunca me permita adormecer em serviço, sob risco de ser soterrada pelas que alguns desejam "empurrar colina abaixo".
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