Finalmente a liberdade!
Tomamos por adquirida a liberdade de estar e de ser da forma certa, de cada vez que recebemos alguém no nosso espaço e sempre que esbarramos na parede da maldade intrínseca, percebendo que a única solução passa por arredar quem não serve e não nos acrescenta.
Nada como regressar a "casa", não dispendendo demasiadas energias com quem estará irremediavelmente danificado. Cada um dá o que tem, é uma realidade, mas também é verdade que cada um, eu incluída, só permitirá o que for capaz de aguentar. A liberdade termina onde começar a do outro, mas os sucessivos atropelos, mentiras sem conteúdo e desculpas que não limpam solos conspurcados, por vezes forçam-nos a entrar de rompante nas suas vidinhas pequenas, mas apenas para repôr a ordem e gritar as nossas regras.
Finalmente a liberdade, a minha, e com ela veio o respirar sem as alergias que me fustigam os pulmões na Primavera. Estou tão livre quanto sempre me senti, mas tendo abdicado de alguma da liberdade que me define e delimita fronteiras. Finalmente a liberdade que me vai deixar capaz de restaurar a fé nas almas boas, limpando-me das más. Finalmente a liberdade quando já quase arriscara deixar de ser livre e por consequência menos assumida e feliz. Finalmente a liberdade após alguns desvios de rota.
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