Não escolho os atalhos, nem procuro o que é mais fácil. Não me nego às experiências e nunca fujo do que me faz sentido até que deixe de fazer!
Se soubesse... Acredito que dizemos todos o mesmo, num qualquer ponto da vida, mas a verdade é que o não saber é que nos permite saber mais. Não podemos ir apenas na direção das ondas, porque nadar ao contrário fortalece-nos e torna-nos mais resilientes. Não devemos contentar-nos com o igual e o previsível, porque é na imprevisibilidade da vida que nos chegam as pessoas mais extraordinárias. Não sabemos tudo de nós, sempre, porque o objectivo é ir sabendo à medida que nos mudamos e acrescentamos.
Não escolho apenas porque sim, tenho e faço planos que alimento ou redireciono. Não me dou por metades, mesmo que me reserve a parte inteira que apenas a mim cabe, até que alguém faça por me merecer. Não iludo com histórias cujos finais já vi acontecer e que não acontecem para me enriquecer. Não espero que me façam feliz, porque seguramente falhariam redondamente e teria que me voltar a reerguer.
Não escolho os atalhos, vou antes na direção que me fará chegar ao lugar certo, mesmo que a estrada seja a mais longa e sinuosa. Não sou eu mesma fácil, mas facilito-me o bastante para os que desejam verdadeiramente estar na minha vida e por isso apenas ficarão os que saibam caminhar comigo e por mim.
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