Os amores que nascem apenas da necessidade de amar, não são os mais fortes e por norma acabam por ruir, alguns devagar e outros de forma mais demorada e sonora!
Quando somos apenas nós, os que amam, a conseguir olhar mais para a frente, querendo TUDO, porque amar é tão somente isso, o TUDO de que a falta dele nos privou, certamente que assim nos manteremos. Quando somos apenas nós, os que amam, a dar com energia, procurando pelo que nos guia e move de forma honesta, importando-nos com tudo o que importa ao outro, estamos inevitavelmente condenados ao fracasso.
Os amores que não caminham de mãos dadas até quando o fazem, nada conseguem fazer por quem ama verdadeiramente.
De cada vez que escolhemos olhar para o lado contrário, na ânsia de que um novo movimento já nos surpreenda e traga um pouco do que fomos capazes de oferecer, apenas cultivamos mais desapontamentos, vendo, com clareza a cada dia, que estamos apenas a projetar amor na pessoa errada. Após cada regresso sofrido, sabemos exatamente o quanto continuaremos a sofrer em nome do tal amor que NUNCA chega, mas continuamos, estoicamente, dirão alguns, à espera de um pouco mais do que NADA.
Os amores que esbarram nos que sabem realmente amar, mas que o fazem de soslaio, demasiado devagar e a desrepeitar o que NÃO deveria, sob nenhuma circunstância, ser permitido, nunca serão fortes o bastante para prosseguir.
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