O quase nunca será suficiente, não para mim!
Quase que te amei. Quase que te quis o suficiente para não querer mais ninguém. Quase que te vi, inteira, porque apenas partes de ti me importavam. Quase que te deixei entrares na minha vida. Quase...
O quase nunca me trará a paz que necessito para saber que fiz e tentei o que me cabia.
Quase que desisti de desistir de ti. Quase que permiti que te istalasses, à tua maneira e nos teus moldes, deixando-me sempre sedenta e com sensação de pouco ou quase nada. Quase que consegui fingir que não percebia o quanto estavas a fingir. Quase que me castiguei por cada um dos castigos que me infligiste.
O quase que sempre me ofereceste, achando que estarias a dar o pouco que afinal te habituaste a receber, quase que me tentou a um conformismo de que não sou feita. Quase que me resignei a ser beijada com os beijos que não me eram reservados, mas rapidamente percebi que sei e desejo ser beijada como mereço. Quase que te deixei usar o meu corpo à tua maneira, mas a minha é bem mais bonita e preenchida. Quase que desejei amar-te para sempre, mas o quase nunca foi, nem será, suficiente para mim.
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