Cada dia que passa, fico mais mãezona e sabe-me tão bem tê-los por perto, usufruir do seu crescimento, estão uns rapagões espertos, sabem de coisas que eu me esforço por acompanhar. Que geração esta!
Eles sabem que filmes aprecio e inundaram-me de uns quantos que vimos em conjunto, directamente do computador do caçula e por consequência apertadinhos os 3 no mesmo sofá, em posições loucas e rodeados de comida, e bebidas por todo o lado. Uma gigantesca sala de cinema, com muita cumplicidade e mimo e com a enorme vantagem de estarmos todos semi-vestidos e desgrenhados. O mais velho já não participa muito, está crescido o rapaz, mas quando o faz, temos que seguir procedimentos próprios, fica tudo às escuras, porta fechada e som estridente, até o chão estremece.
Adoro sentir que ainda me procuram e tentam agradar, enchem-me de perguntas sobre o que quero, do que gosto e insistem para que me estique, estilo lagarta na sala e não faça mais nada a não ser dar-lhes atenção, estando por perto. Fico com pena de não ter uma varinha mágica que ponha a casa em ordem e cozinhe por mim. Bem, uma Maria também servia!
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