Yeah, right! A qualidade de vida nem
sempre está nos meios pequenos, no demorar apenas dez minutos até ao trabalho,
e no ter os hipermercados à porta de casa. Isso é o que se passa cidades de
interior, onde supostamente é mais agradável viver, mas apenas e só para os que
não têm fome de cultura, de projetos novos, de movimento, espetáculos,
iniciativas que mobilizem as pessoas e lhes puxem pela criatividade e pela
vontade de se manterem vivas.
Quero um workshop de escrita criativa,
melhorar a minha aprendizagem de fotografia, ir a um espetáculo durante a
semana e assistir a uma sessão de autógrafos de um escritor que admiro. Quero
coisas a acontecerem, a possibilidade de instigar a minha capacidade de criar e
de me sentir alive and kicking. Dança do ventre, pole dancing, estas são apenas
algumas de muitas que gostaria de poder levar por diante, procurar, fazer e
sentir-me mais eu, com as coisas que desejo, quero e sei que verei satisfeitas,
mas… e o mas é a cidade pequena em que vivo, pequena sobretudo de ideias e de
vontades, porque querendo trazemos até nós cultura, dinamização, cor! Until
then…ou me mudo, ou espero até que a oportunidade surja!
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