Todos sabemos que quando as mulheres se juntam, se forem mais do que duas já é um clube, falam de tudo o que as move e preocupa. Nós a mulheres somos mais verbais, what else is new e menos preocupadas com os vocábulos. Assim sendo, e num desses "clubes"onde éramos quatro, começámos a falar do inevitável, de homens e de sexo, claro está. Na verdade foi curioso verificar que ainda estamos a anos luz de nos sentirmos confortáveis perante dinâmicas inerentes a novas relações:
. O que fazer com um novo parceiro?
. O que irá ele pensar da nossa inibição ou desenvoltura?
. Como seremos nós vistas, se inovarmos e arriscarmos?
. Seremos rotuladas simplesmente por gostarmos de sexo?
Quem disse que seria fácil? Mas caramba, estamos a perceber que cada vez mais os homens estão a parecer mulheres, estão sensíveis, carentes e tendenciosos, padronizam-nos e passamos a ser "esta" ou "aquela", consoante as suas boas ou más experiências.
Será que não poderíamos, todos, apenas aguardar, conhecer o outro, saber da forma como sente e sonha e só depois ajuizar? Era tão mais fácil e descomplicava a já difícil arte de amar!
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