Ontem vimos "O Impossível" em família, bem, faltava o primogénito, e gostámos imenso. No entanto ficou no ar algum desconforto, fomos conversando ao longo da sessão, atenção que estávamos em casa, porque os miúdos que até se gabam de ver filmes de terror e "fortes", permitiram-se impressionar, sobretudo com a ferida na perna da mãe. A minha visão da coisa, é que eles se conseguiram colocar no lugar daquela família, foi um caso real, sentiram o quanto somos na verdade importantes uns para os outros, e como poderemos desesperar perante a ideia de nos perdermos.
Em situações extremas, os alegadamente fracos tornam-se fortes, o nosso sentido de protecção e de sobrevivência acaba a sobrepor-se a tudo o resto.
Não quero sequer sonhar no que seria ver os meus filhos em perigo, e não os poder ajudar.
Existe lá pesadelo maior...
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