O poder que dás aos outros, define-te. Só poderás dispensar a importância que mereçam realmente, de contrário deixarás de ser tu para seres o que querem de ti. Só deverás aceitar o que te disserem se fizer sentido para ti. Só te deverás deixar abater, se achares que estão acima de ti e que têm, ou conseguem, mais do que tu mesmo.
Eu em primeiro lugar. Eu, a ser quem determina até onde deve ir e de que forma. Eu a escolher quem me acrescenta e quem não faz de todo falta. Eu a ser eu, até quando os outros não querem. Eu a escolher e a decidir.
Há muito que percebi que não poderia mudar o mundo, e muito menos quem não quer ser mudado, por isso passei a fazer as minhas próprias caminhadas e a escolher os percursos, mesmo que sinuosos. Há muito que desisti de querer quem não me quer e deixei ir quem escolheu outra rua, cores novas e lugares que não reconheço. Há muito que me coloquei na minha dianteira e segui, de forma segura, até quando as pernas tremem e as dúvidas me ensombram os dias. Há muito que escolhi feliz e sei que o serei eventualmente.
Já não arrisco olhar demasiado para trás, porque certamente que iria ver uma mulher que não reconheço. Agora sou como me construí e gosto de TUDO. Já não arrisco mágoas que apenas me magoariam mais, e é por isso que mantenho os passos certos e seguros, indo por onde escolhi, mesmo que acabe a voltar para trás. Já não tenho que me explicar porque acabei por perceber o que era suposto e hoje tenho a serenidade que me impus.
O poder que distribuo é e será apenas por mim, os outros terão que saber o que fazem por aqui, é que esse trabalho não é meu!
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