Será que deveremos forçar o outro a que nos oiça atentamente, aceitando o que até já sabíamos? Será que nos deveríamos impedir de seguir pela rua que já sabemos não ter fim? Será que somos realmente culpadas quando decidimos apenas acreditar, achando que a nossa vez chegou?
Tantas perguntas que certamente nunca chegarão a ter resposta. Tantas dúvidas, as mesmas com que comecei. E tanta pena de continuar a ter razão. Arrependimentos? Não, esses deixo para os que falham tentar, para os que não conseguem arriscar, deixando-se apenas passar por aqui. Sei que nunca me arrependerei do prazer que um amor provoca, da adrenalina e das borboletas que me recordam de que estou viva. Sei que quando dou o faço como sou, sem máscaras e sem pés atrás. Sei que quando digo estar pronta, estou mesmo.
Quando chegará o tempo de saber, sem qualquer dúvida, que encontrei quem não precisava de procurar?
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