Quando percebes que não podes manter quem reconheceste e por quem mudaste tu e a ti mesma, aceitas.
Quando se vai, vai. Quando te esgota, consome e "mata", deixas ir e aceitas.
Quando a decepção deixa de te importar, porque terá vindo com demasiada força, a ser o que nem acreditavas poderes aguentar, decepcionas-te e aceitas.
Quando te lembras que até as pequenas batalhas terão um dia que ser terminadas, determinando quem as venceu, aceitas.
Quando admites que foste demasiado tonta e inocente, mas apenas porque querias mesmo muito, sobretudo acreditar, mas que apenas te magoavas, mais e mais a cada dia, retiras-te e aceitas.
Quando te mentes, dia sim e dia também, ao ponto de já teres na boca o paladar de cada palavra, envergonhas-te de ti, decides que tens que parar e aceitas.
Quando as lágrimas se recusam a correr e sentes que as secaste porque não podias mais, não tinhas como te manter a sofrer mais, sorris e aceitas.
Sem comentários:
Enviar um comentário