Definição de amor! Cada um de nós terá uma definição muito própria, acreditando sempre que será a certa e a única!
Sempre que me cruzo com quem consegue sorrir com os olhos, tal como faz com a boca, sei de imediato que estou perante alguém que tem o amor que lhe assenta e que agarrou a oportunidade de crescimento que se lhe impunha, não permitindo que o errado do passado se instalasse no seu presente. Temos sempre uma palavra a dizer, sobretudo no amor e devemos acreditar que ele existe mesmo, se ainda não aconteceu como esperávamos é porque vem a caminho, só não o podemos bloquear. Encaixar o amor de alguém nos nossos padrões é um enorme exercício, porque esse alguém tem defeitos e qualidades, mas não nos podemos focar apenas no que está errado, querendo mudá-lo o tempo todo. Devemos sim aceitar as qualidades que certamente nos envolveram e o fizeram amar. Receber o outro tal como ele é, permitindo que se mantenha sem se anular, é meio caminho andado para o sucesso.
Fácil? NÃO de todo, porque obriga a muitas lições extra, a muita motivação e foco, mas pode resultar, se quem temos é quem queremos manter. Esta coisa do amor deveria ter um manual, mesmo que com mais páginas do que a bíblia, mas com imensos bonecos para ilustrar cada ideia, não havendo forma de criar dúvidas ou sequer ilusões. Nem percebo porque ainda não foi compilado e reconhecido, é que andamos todos tão perdidos e desiludidos, que certamente nos ajudaria pelo menos a repensar decisões. Se a nossa definição de amor for demasiado diferente da do outro, juntar duas pessoas torna-se quase tarefa impossível, mas como para cada impossível a palavra possível está igualmente contida, o que quisermos que aconteça acontecerá.
Estamos a banalizar o amor, a palavra e o sentimento. Estamos a tomá-lo por garantido, ou a arredá-lo definitivamente das nossas vidas, com os enormes prejuízos que tudo isso acarreta. Vamos reaprender, reconstruir e apaziguar sentimentos, os resultados certamente que falarão por tudo o resto.
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