Não são apenas minhas as histórias que partilho, as emoções e os sentimentos que debito, segundo alguns, de forma exacerbada. Não são apenas meus, nem sobre mim, são de todos quantos caminham por "aqui" e que de alguma forma padecem de amores excessivos ou insuficientes!
Nunca estamos satisfeitos, isso também é certo, mas espero que passemos a olhar com mais atenção, para os que inevitavelmente passarão por nós e que ficarão, de forma mais ou menos permanente, se não os cuidarmos, rasgando-nos em pedaços que muitos jamais saberão consertar. Digo, com alguma satisfação, que me vou deparando com seres cada vez mais esforçados, coerentes e conscientes do que são, do que querem e de até onde podem ir, porque não fomos feitos para sermos um só, precisamos da outra parte, a que será igualmente importante e se pararmos de nos enganar, certamente que acabaremos a encontrar quem realmente fará a diferença.
Por vezes parece que vos leio e vos escrutino a alma. Quando mo confidenciam fico envolta num prazer indescritível, porque nada do que escrevo faria qualquer sentido se desse lado não o estivessem a receber realmente. As "minhas" histórias deixam de o ser no segundo em que as "largo" no teclado. A partir daí, viajam por quilómetros de esperança, trazendo de volta o que parecia ter-se perdido. O que sou em palavras, somos todos nós, nos momentos de que são feitos os dias, esperando que cada um, depois do outro, se tornem verdadeiras lições de vida, de contrário regressaremos sempre ao ponto de partida, de cada vez que nos magoem e jamais conseguiremos sequer antecipar a meta.
Prometo que nunca permitirei que as minhas mãos recusem o que o meu coração tanto parece conseguir desejar. Eu estarei sempre, "aqui", de pedra e cal, a oferecer-me da única forma que consigo, por palavras. Se vos ajudar, então a razão pela qual o faço fará realmente sentido!
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