Podemos sempre recomeçar, apanhar o que ficou, algures esquecido. Reencontrar vidas, sentir as pessoas que afinal fazem parte de nós, mas que falhámos ver!
Hoje tive uma dualidade de emoções, a felicidade de encontros adiados e o motivo menos agradável que nos juntou a todos. Sei que temos que acumular tesouros reais, permanecer próximos de quem completa o puzzle, usufruindo do que cada um poderá trazer, afinal de contas corremos com o mesmo sangue, sonhamos a mesma carga de felicidade, e queremos o que nos é devido. Somos tão iguais, em toda a diferença e beleza que herdámos, que bastarão umas quantas horas e nada voltará a ser como antes.
O tempo tem servido de desculpa para muita coisa, mas cabe-me a mim, a ti, a todos, restaurar o que já tivémos, apertar os laços, unirmo-nos no muito que temos para descobrir. Antecipo muitos risos, abraços sentidos, histórias que vieram de lugares comuns, mas que seguiram em direcções opostas.
O tempo moveu-se hoje, ajudou a que o véu se levantasse, e quem já nem está entre nós, promoveu o que muito dificilmente iríamos procurar. A vida e a morte estarão sempre entrelaçadas, até para nos recordarem do que é importante.
Podemos sempre encontrar o que perdemos.
Podemos sempre incluir mais e mais almas bonitas.
Podemos sempre estar onde fazemos falta.
Obrigada ao Universo pelas ofertas de hoje!
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