24.10.16

O que vem mais forte do que o amor?

've got joy down in my heart:


O que vem mais forte do que o amor? Esta é fácil, só pode mesmo ser o ódio e com que facilidade algumas pessoa odeiam!


Todos teremos um lado mau e um lado bom, eu acredito que sim, o incrível é quando o mau é bem pior do que tudo o resto, e acaba a emergir de forma violenta, provocando danos irreversíveis. Como nos podemos proteger de pessoas causticas, de gente que parece vomitar a bílis, quando consideram que o Universo conspira para os magoar? Não se trata de Universo meus queridos, o que acontece é que toda a acção resulta em reacção, mais simples ainda, cá fazes, cá pagas, e na maioria das vezes, com juros altíssimos, daqueles que já nem os bancos dão.

O que pensas afinal, sim tu que me lês agora de sobrolho levantado? O que pensas quando estás a amassar a pessoa que te cuida, quando consideras que o teu ar é mais necessário do que o de todos os outros, e que o poder que te assiste hoje não se poderá quebrar amanhã, deixando-te tão vulnerável que até pedirias um abraço a um sem abrigo? Do que te proteges afinal quando atacas, será de ti mesmo, de tudo o que já te sabes capaz de fazer, sobretudo magoar e desprezar quem nunca se impediu de te amar, mesmo contra todas as expectativas e sinais? Será que em nenhum momento receias que a mão pesada da justiça divina caia feroz sobre ti?

Algumas pessoas são verdadeiros case study, porque têm comportamentos que ninguém explica, e parecem, quando julgaríamos que até tinham tudo, o melhor e o que procuramos todos, padecer de uma doença terminal que as mina de cima a baixo, empurrando-as para o lado mais negro que a escuridão encobre.

Na grande maioria das vezes não sinto nada, nem pena, nem raiva, mesmo quando grito e esperneio, tentando que vejam a luz antes que seja tarde, mas como não me cabe fazer de Deus, só me resta vê-las esborracharem a cara no chão e olhem que já vi umas quantas e não foi bonito. Quem sabe assim não aprendem? Lá estou eu como a mania de que o Pai Natal pode bem ter existido, mas apenas foi extinto!

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