A vida depois dos 40. Não sei como cheguei aqui, de repente o calendário desatou a perder folhas e eis que já estou nos 50, CARAMBA!!
O meu balanço felizmente é muito positivo. Sinto-me verdadeiramente crescida. Não sofro de qualquer crise existencial. Entendo-me bem e sei do que falo. Sei porque quero desta forma e não de uma outra qualquer. Mesmo que reconheça que nem sempre tenho razão, não me ficam dúvidas, resolvo-as. Os meus passos são dados de forma cada vez mais segura, cuidando bem de mim e dos meus e sabendo que tudo o que faço se reflecte em nós.
O Universo é uma máquina poderosa, temos que saber quais os mecanismos que a fazem despoletar reacções adversas ou positivas.
Os 50 são os velhos 40, é uma realidade. Não sinto o "peso" da idade, mas por outro lado, sei que a minha intensidade emocional se deve tão só a tudo o que já vivi e ao muito que me preparo para ainda ter e viver.
Os balanços a que somos forçados, trazem lembranças penosas algumas, mas hilariantes outras. De cada vez que olho para trás e percebo a minha ingenuidade e insegurança, quase que não me reconheço. Quem era eu afinal e no que me tornei depois de tanto ter batido e rebatido na tecla da evolução? Sou mais crescida. Mais madura. Mais consciente do meu poder físico e emocional, mas ainda menina o bastante para não desistir do que mantém o sorriso.
É bom estar aqui, assim, eu, Mulher, mesmo na idade dourada. dói dizê-la, mas sabe bem perceber que não me apagou ou sequer diminuiu!
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