Ir, ficar, querer, apagar, juntar ou desmanchar, passa sempre pelo decidir!
Somos seres pensantes, por isso pesamos, medimos, calculamos e ajustamos rotas, mas depois de termos decidido, tudo se encaixa, como que por milagre. Há quem escolha dizer que "nada está tão mal que não possa piorar", já eu, a optimista, escolho dizer que "nada está assim tão mal que não possa melhorar". É apenas um pormenor técnico.
Podemos, se o desejarmos mesmo, transformar uma má escolha numa boa decisão. Podemos mudar de opinião de cada vez que estivermos, realmente errados. Podemos TUDO, até deixar para trás o que não nos sirva, sem arrependimentos.
Tudo se torna fácil quando decides. Quando escolhes por ti. Quando não te deixas arrastar, acabando por te confessar, no final de cada dia, que não está a adiantar.
Já tomei decisões duras, que me revolveram o universo e quase me deixaram no chão, mas NUNCA me arrependi de nenhuma, porque eu entro sempre para ganhar, entro para fazer acontecer, não sou molusco, não me colo ou deixo levar pela água, eu nado de forma vigorosa, para chegar à costa.
Já tomei decisões que me fizeram sentir o fel na língua que mantenho sempre doce, mas depois de cuspir o amargo, não me restaram quaisquer pedaços.
Não sei como ainda se vive sem decidir, deixando que o tempo passe, que a pele se enrugue e que as pernas se recusem acompanhar o ritmo. Não sei como se dorme, mesmo, sonos reparadores, sabendo que não se faz, NADA, que mude o tom e a tonalidade, mantendo-se veementemente infelizes. IRRA, tenham paciência, só nos vamos lembrar desta vida, por isso agarrem os tintins com ambas as mãos, até os que não os têm, e façam-se à estrada, uma vez que seja. Quem sabe não se surpreendem, ganhando alguém que ainda poderá estar do outro lado!
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