6.2.18

Porque é que queres quem não te quer?

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Não há qualquer dúvida que quanto mais conheço algumas pessoas, menos me identifico e mais sou forçada a analisar e a opinar!

Querem hoje, juram a pés juntos que são assim ou assado, mas no primeiro desaire, pimba, escancaram o mau carácter e o que até tinha um sabor doce, amarga com uma velocidade superior a um TGV. Deixem-me ver se consigo explicar uma coisa, BEM IMPORTANTE, existe uma chinela para cada pé, por isso não se esforcem para calçar sapatos errados, procurem o vosso número e sempre podem variar na cor e no formato, pronto. 

Isto porquê?

Vou fazer uns quantos bonecos, mesmo não sabendo desenhar bem. Não queiram querer quem não vos quer e não olhem, demasiado, para quem não vos olha, porque estarão a desperdiçar vida, tempo e os poucos neurónios com que foram bafejados. Juro que não sou arrogante, mas nunca me passaria pela cabeça estar à espera que o Gerard Butler soubesse quem sou e me procurasse, desculpem lá mas escolhi este porque é bom que dói. Sei quem sou. Sei o que tenho e posso dar, e não dou passos maiores do que a perna. Sabem o que me poupa ter essa consciência? Vergonhas e amargos de boca.  

A tal da inteligência emocional é mais premente do que se possa imaginar. Primeiro teremos que nos conhecer e bem, depois saber qual o efeito que eventualmente provocamos nos outros, e só depois arrojar e esperar sem bem-sucedido. 

"Só quero quem não me quer e só me quer quem não me interessa". Será karma? Haja paciência!

Sou um ser pensante, consigo perceber até onde posso e devo ir e nunca, mas nunca mesmo, me meto com quem jamais se meteria comigo, tão básico que até se torna estúpido. Olhem, não sei se me perdi no meio de tanta enormidade, mas o que queria dizer está certamente subentendido, caso os bonecos não tenham bastado. No que toca a relações, ou és tu, ou nunca serás tu!

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