Do que falamos afinal em primeiro lugar? Ui, esta categoria é explosiva. Temos aqui uma divisão clara no que diz respeito às conversas de circunstância. Na maioria das vezes somos bombardeados com notícias mórbidas, doenças incuráveis, tratamentos dolorosos e tudo isto num par de minutos, pondo-nos os cabelos em pé, porque existem pessoas cujo maior talento passa por despejar negatividade em cima dos incautos, dos que não encontraram forma de fugir. Depois também nos cruzamos com os que reparam, em primeiro lugar, no que aparentemente temos de errado e quando nos atrevemos a dizer que está tudo bem, que o mundo não está a desabar sobre nós, franzem o sobrolho e duvidam, pois, têm mesmo que duvidar, porque as pessoas normais padecem de problemas GRAVES! Estas pessoas têm um nome, mas eu não vou dizer, não me apetece abandalhar.
As mulheres, essas, para a inveja são um portento. Como é que as outras se atrevem a parecer tão bem, como se a idade não lhes passasse por cima?
- Deve andar a enganar o marido, ou o companheiro, ou pior ainda, a fazer plásticas
Oh pequenez, isto é o que faz andarem focadas na vida alheia, esquecendo-se de olhar para as suas, mesmo que sejam desinteressantes.
As pessoas, homens e mulheres, de classe, falam do que importa realmente. Espalham boas energias. Riem e enchem-se de orgulho dos sucessos e felicidade dos amigos e familiares. Quando estamos pouco tempo com alguém, o que se torna importante é "arrancar-lhe" boas notícias, algo que tenha conseguido executar bem, promoções ou mudanças de vida, para melhor.
Eu sei que por norma o português é fatalista, mas felizmente já me vou cruzando com pessoas que sinto vontade de voltar a ver. Quanto aos outros, sorriam porra, é que já estão a ser vigiados!
Sem comentários:
Enviar um comentário