Para onde vai o teu amor de cada vez que escolhes não acreditar? De que forma arrumas o que já fazia parte de ti, apenas porque decides aceitar os teus medos? O que fazes da intensidade com que sentias a pessoa que fez de ti alguém melhor? Porque permites que o que é pequeno abafe o maior sentimento de todos?
É sempre tanto o que nos pode unir, mas bem mais o que nos separa. Temos a vida como a vemos e sentimos. Temos um milhão de "chamadas" exteriores que nos distraem. Temos a falta de tempo e o tempo mal usado. Temos o egoísmo e a subtracção das palavras, umas, mal usadas e muitas outras por usar. Temo-nos a nós, como maiores inibidores da felicidade.
Deveríamos ser muito mais cautelosos no que toca ao uso da palavra amor, não a desbaratando, porque ela carrega o mundo desde que o conhecemos como tal e vai continuar a carregar cada um de nós, até que o que nos trouxe aqui termine. Deveríamos inteirar-nos das regras do jogo, e quanto mais cedo melhor, para que não as subvertêssemos, usando apenas as mais convenientes. Deveríamos fazer-nos perguntas mais vezes, porque a cada resposta já saberíamos o que fazer a seguir. Deveríamos ser muito mais corajosos quando encontramos, supostamente, a outra metade da laranja, é que a consegui-lo, saberemos sempre para onde vai o nosso amor!
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