Não consigo deixar de pensar nas razões pelas quais a vida nos chega, por vezes, desenfreada e a abalroar tudo e todos. Talvez seja para nos recordar que não controlamos nada. Serão testes? Serão voltas e reviravoltas necessárias e inevitáveis? Serão descuidos ou desatenções?
Para que servem os testes emocionais?
Para nos posicionar-mos melhor. Para sabermos quando recomeçar e reavaliar. Para que não nos acomodemos, sobretudo ao mau. Não termos como segurar o que nos foge das mãos, deveria servir para que agarrássemos tudo com mais atenção e entrega. Não podermos escolher de que forma correm os dias, até quando desatamos a correr, achando que chegaremos mais depressa, deveria fazer-nos escolher melhor.
Os testes emocionais chegam até nós em forma de pessoas, lugares, objectos e até palavras, as que ouvimos e as que precisávamos de ter ouvido para sermos diferentes, mas a verdade é que se não acontecessem, nunca saberíamos qual o verdadeiro sabor do que deve ser saboreado, inalado e entranhado para ficar. Os testes emocionais validam a nossa força, a que temos, ou a que nunca seremos capazes de encontrar. Por isso alguns passam e continuam e outros sucumbem!
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