Tentas e tentas, mas nada parece resolver o que ainda não foi resolvido, não na tua cabeça e muito menos no coração. Será que fazes bem em continuar a tentar? Eu sou das que acredita que sim, porque tentar mantem-nos vivos, resilientes e com a positividade intacta.
Tentas encontrar quem vai fazer sentido, mesmo que no início quase todos façam, mas tentas que continue, que permaneça e que as dúvidas iniciais se esfumem. Tentas porque precisas da outra metade, e já nem te importas que seja a tua, até pode ser a metade que a Maria descartou, ou a que a Júlia não soube manter, mas que seja uma. Nahhh, é que nem pensar, estou apenas a brincar com a situação. Tentas, e muito bem, mas não podes aceitar qualquer coisa, até porque já estás mais madura, certo? Pois, como se o ser madura adiantasse grande coisa, a verdade é que continuas sem saber porra alguma e isso também não ajuda a que percebas o que fazes de errado.
Temos umas quantas perguntas que passamos umas à outras, como se fossem bolas a ferver, mas o problema é que para além de perigosas, apenas servem para nos deixar ainda mais preocupadas, porque nenhuma parece saber as respostas. Era tão mais fácil existir uma iluminada, alguém que já tivesse quilómetros de estrada e que por isso nos soubesse dirigir sem g.p.s, mas não há e a haver, não saberia como encaixar a nossa situação em particular, porque a história, já velha, de que os homens são TODOS iguais, é totalmente falsa, eles são TODOS diferentes e agora chegam nuns modelos novos que trazem instruções em mandarim. Mas atenção, para as chinesas as instruções são em russo, ah pois, afinal somos todas filhas do mesmo Deus, por isso o castigo é colectivo.
Agora fora de brincadeiras, queres mesmo saber o que fazes de errado de cada vez que "tropeças" numa nova relação? Bem, eu prometo que vou investigar e depois passo-te o relatório o mais detalhado que puder. Até lá, boa sorte!
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